

Para falarmos sobre, precisamos começar lá do início, quando resolvemos virar fotógrafos. Primeiro aprendemos o básico, como: ISO, abertura, composição, regra dos terços e blá, blá, blá...
Depois que aprendemos a parte técnica da coisa, é natural aterrissarmos para a parte das referências, e é aí que as coisas tendem a complicar. Quais são os fotógrafos que nos inspiram, qual o estilo pretendemos seguir, nosso p&b será clássico, estilo vsco ou dark? Meu colorido vai ser normal ou vintage? Vou fotografar contra ou a favor do sol?!
E Como se não bastassem as dúvidas, vem junto as críticas: “- Mas você está fotografando igual ao fulano” “-Você não tem referência não?!”, “- Beltrano usa o mesmo preset que o seu, troca!”.


E o que eu estou falando, para que não pareça enrolação é que precisamos sim buscar referências, porém precisamos saber quem realmente somos e o que realmente buscamos, como pessoa e como fotógrafo. Para que no final, com somas e subtrações possamos chegar em um denominador comum: nós mesmos.
E não me interpretem mal, mas quando eu falo em referências, falo em ir além do óbvio. Não procure saber o que aquele fotógrafo que você tanto se inspira usa para fazer uma boa foto, vá ainda mais fundo, procure saber do que ele gosta, como ele vive. E você, gosta do quê? Qual é a sua essência?
Ah meu amigo eu sei, é ruim. E a gente pensa em desistir, e aí se perde. Maaaaas quem disse que se perder é algo assim tão ruim? Quem dera se todos nós nos perdêssemos de tempo em tempo, porque quando a gente se perde a gente se renova e aí buscamos encontrar quem realmente somos!


E como diz uma música que eu gosto muito: Então tudo se desmonta, e fim… =)
Um abraço!
- Vivi Tomas